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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Os sinais da decadência Espiritual

Os Sinais da Decadência Espiritual

Pr. Isaías Oliveira Soares
Introdução: Antes de iniciarmos o estudo sobre este assunto é preciso entender que decadência é uma palavra muito utilizada nos dias hodiernos, para se referir a muitos movimentos políticos, filosóficos e grandes movimentos religiosos, milenarmente conhecidos, que estão em decadência. Como é uma palavra que tem um sentido muito vasto, aproveitamos para chamar a atenção de todos os cristãos visto que muitos estão em decadência espiritual. E, alguns, lamentavelmente nem o perceberam, por isso, há uma necessidade de escrever sobre o assunto. A) o que é: O dicionário Houaiss define “decadência” da seguinte maneira: “estado do que está começando a se degradar e se encaminha rapidamente para o fim, para a ruína”. B) Os sinais: Quero compartilhar aqui alguns sinais da decadência espiritual que está afetando a vida de muitas pessoas e até muitas igrejas.

1. Falta de energia Espiritual

• A falta de energia moral e espiritual é um perigo para a vida espiritual.
• Ouço muita gente dizer: “Não sou uma pessoa má ou destrutiva. Não faço mal a ninguém, entrego os meus dízimos, mas, não tenho força para viver uma vida cristã dinâmica. Não tenho energia nem motivação:” E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.” (Apc 3.1).

2. Rejeição a Mudanças

• Outro sinal de decadência espiritual é visto quando nos recusamos a mudar.
• Quando entramos no processo de decadência, não queremos ser perturbados por qualquer coisa além daquilo que já conhecemos. “Atentai noutra parábola. Havia um homem, dono de casa, que plantou uma vinha. Cercou-a de uma sebe, construiu nela um lagar, edificou-lhe uma torre e arrendou-a a uns lavradores. Depois, se ausentou do país.
Ao tempo da colheita, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os frutos que lhe tocavam”. ( Mt 21. 33-39).
E os lavradores, agarrando os servos, espancaram a um, mataram a outro e a outro apedrejaram.
Enviou ainda outros servos em maior número; e trataram-nos da mesma sorte.
E, por último, enviou-lhes o seu próprio filho, dizendo: A meu filho respeitarão.
Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança.
E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram”.

3. Falta de Alegria
• A primeira coisa que acontece na vida dos conquistados pelo Evangelho, é uma vida de alegria. Mas quando ele peca, é a primeira coisa que ele perde, é a alegria. “Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.” (Sl 51. 12).
• A falta de alegria na vida cristã é um sinal de que alguma coisa precisa mudar. “Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto não vos entristeçais; porque a alegria do SENHOR é a vossa força”. ( Nee 8.10).
• Quando falta a alegria no crente falta tudo, pois ele ficará sem energia espiritual, sem estímulo pra vencer, sem vontade para se congregar, ele vem pra igreja como que por obrigação.
• A alternativa é escolher o culto que ele deve ir, o pregador que quer ouvir, o tipo de mensagem que ele gosta de ouvir, ai ele se torna um saudosista: Ah! Como me lembro da mensagem tal, da época tal, do pastor x, que tempo bom!...
• “[cântico dos degraus, de Davi] Alegrei-me quando me disseram: Vamos á casa do SENHOR”. ( Sl 122.1).

4. Aceitação do Pecado como Coisa Normal

• Quando o crente chega nesta fase de sua vida, é época do “não faz mal”, “isso é normal”, “isso não é nada”.
• O pecado passa a ter cor. Pecado preto, cor de rosa. E um abismo chama outro. “Gera outra situação: O Pecado de estimação.” “Moabe esteve descansado desde a sua mocidade, e repousou nas suas fezes, e não foi mudado de vasilha para vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso conservou o seu sabor, e o seu cheiro não se alterou.” (Jr 48.11).
• Quando o servo de Deus começa a pensar assim, é sinal que o sistema imunológico de sua vida cristã, foi destruído!
• Ele vai aos poucos entregando o direito a Satanás em interferir nas suas relações com Deus.
• Os limites da moral, do temor a Deus, são atirados pela janela...
• Mas ainda assim há esperança: “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá”. ( Ef 5.14).

• 5. Enfado com a Vida de Oração

• Assim como a respiração é sinal de que o indivíduo ainda está vivo, a oração é esse sinal de que o crente ainda está vivo. Quando o crente começa a se enfadar com a vida de oração, a coisa não anda bem com ele. Pois a oração é a respiração da alma.
• Ele começa a detestar as reuniões de oração, passa a detestar a quem for de oração, também...
• Quando o crente está bem com o Senhor, ele tem prazer de orar, mesmo quando as circunstâncias não sejam favoráveis.
• O crente em decadência espiritual detesta as reuniões de oração, jejuns, vigílias! ”A alma farta pisa o favo de mel, mas para a alma faminta todo amargo é doce”. ( Pv 27.7).


6. Pés na igreja e olhos no mundo

• Um dos sinais mais característicos de uma vida que está em decadência, são os pés na igreja, mas os olhos no mundo.
• Alguém pode pensar: cumpro meu dever; freqüento a igreja, oro etc. Mas seu coração não bate mais forte pela igreja ou pelas coisas do Senhor.
• As paixões de seu coração estão em outro lugar.
• São crentes girafa... Pés na no pasto verdejante, mas a cabeça está lá longe do corpo e do coração...
• “E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim”. (Marcos 7:6 )
“O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos.”
Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus”. ( I Pd 3.3-4).
7. Mistura com o Mundo

• Vejam a diferença. Enquanto uns estão com os pés na Igreja e a cabeça no mundo, este aqui está todo no mundo. Eles não tem amigos na Igreja. São amigos pra tudo. Festas, curtições, e até bebedeira. Domingo estão no culto,quando não tem uma balada pra ir, dão glória, levanta o braço para aplaudir ou confirmar alguma coisa que o dirigente do culto falou, ma os outros dias estão lá, na mazelas da vida sem Deus...
• Um dos maiores perigos que enfrenta o cristão é a inconsciência de sua decadência espiritual.
O profeta Oséias dizia de Efraim (Israel): "Estrangeiros lhe comeram a força, e ele não o sabe; também as cãs se espalharam sobre ele, e não o sabe" (7:9).
• Há algo que Efraim não sabia. Efraim presumia muitas coisas, mas não conhecia sua real condição. Ele pensava que tinha forças, mas estranhos o tinham devorado; pensava que era jovem, mas já lhe tinham saído cabelos brancos.
8. Retenção de Dízimos e Ofertas
• A primeira decisão tomada contra a Igreja, por parte do crente que está em declínio é negar o dízimo e as ofertas...
• Enquanto este pastor estiver ai, não entrego dízimos...
• Interessante: Já pastoreei dezoito Igrejas, ao longo de quarenta anos de ministério, e nunca vi chegar um crente e dizer:” Aqui está pastor, meu dízimo que retive durante tantos anos, pois eu não ia com a cara do pastor que saiu...”.
• Quando o crente se recusa a entregar os dízimos e as ofertas alegando quaisquer coisas, esse crente está em decadência espiritual. Pois não é coisa de pastor bom ou ruim, pastor cheio da graça ou não, profundo conhecedor da Bíblia, ou não, pregador canela de fogo, ou não. O Dízimo é do Senhor, e deve ser entregue na casa do Senhor, independente do crente gostar ou não do pastor.
• Entregar o dízimo é uma prova de que o crente reconhece Deus como seu Senhor. O Servo não tem o direito de determinar como vai fazer com aquilo que é do seu Senhor. ”Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?
Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?”. ( Rm 9.20-21).


Fonte:
Bíblia on Line varias Versões
Dicionário de Língua Portuguesa

terça-feira, 7 de setembro de 2010

( IN ) DEPENDÊNCIA

(In) dependência
Pr. Isaías Oliveira Soares
A palavra independência é definida como a dissociação de um ser em relação a outro, do qual dependia ou era por ele dominado; É o estado de quem ou do que tem liberdade ou autonomia. Para se obter a liberdade, os indivíduos fazem guerras, matam e até morrem quão quanto que as intenções sonhadas para a liberdade sejam realizadas. Às vezes a liberdade sonhada nem vale a pena. Pois às vezes os pretendentes da liberdade, não estão preparados para viver a liberdade tão sonhada. Foi o caso dos nossos escravos a partir da histórica LEI ÁUREA. Libertou-os dos senhores e do jugo que os prendiam àqueles. Mas saíram aquele bando de ex-escravos perambulando pelo mundo sem ter o que fazer como fazer, onde fazer e com que fazer. A liberdade foi boa? Foi sim! A forma como foi promulgada é que é questionada. Ate aonde vai à definição real do termo independência. Aurélio diz que: Independência é a Ausência de dependência; liberdade. Condição de uma pessoa, de uma coletividade, que não se submete a outra autoridade e se governa por suas próprias leis. Vale então se questionar. Faz sentido a liberdade por que se luta, e se batalha? Que importância a tem para os pretendentes? E para aqueles que estão escravizados ou sofrem as suas conseqüências? Dom Pedro I proclamou a independência do Brasil. Lógico Caráter de um sistema axiomático em que cada axioma não é suscetível de ser deduzido dos outros. (É uma noção de mitológica.) Fig. Fortuna pecuniária; bens que tornam independente um indivíduo: tirei a sorte grande, consegui minha independência. Às vezes somos escravos até da liberdade. Avaniel Marinho, Cronista e Poeta escreveu:
Escravos da Liberdade
Que conceito de liberdade permeia nosso entendimento, à luz de Aurélio e a Guisa de nós mesmos, em face da conjuntura que nossa história nos prescrevera? É possível que uma reflexão mais acurada do pretérito que escrevemos, após os eventos do Ipiranga, da Lei Áurea, e da expulsão dos holandeses e judeus de Pernambuco, nossa visão sobre este tema mude um pouco! Liberdade, talvez, seja uma das coisas mais relativas da vida. Que Estado livre nos outorgou Dom Pedro, diante de todos os descaminhos governamentais por que passamos das Capitanias Hereditárias à ditadura militar e, mais recentemente, à democracia vilipendiada pelos estrondosos escândalos de corrupção, que ferem o erário brasileiro e os preceitos básicos de ética e civismo da nação? Que liberdade nos prescreveu a Princesa Isabel, se nossos semáforos, hoje, são moradia e ponto de mendicância de verdadeiros escravos sociais – na maioria dos casos – de pele pigmentada? Que liberdade nós conquistamos ao expulsar daqui Maurício de Nassau e, com ele, alguns princípios de cidadania que o tempo é pródigo em mostrar que não fomos capazes de desenvolver, enquanto “livres”? O que dizer do INSS e da CPMF sem saúde, do IPVA sem estradas, do IR sem escolas e das dezenas de siglas dentro deste mesmo diapasão? Como se não bastasse, a modernidade e a violência, travestidas de liberdade, nos apregoam uma escravidão sem antecedentes em nosso país! Esta convulsão social que construímos nos castrou a liberdade de caminhar pelas ruas das cidades, nos tirara o direito de entrar num estabelecimento comercial sem o pavor dos assaltos, de dirigir nossos veículos sem o pânico do seqüestro e do roubo iracundo! Pior, ainda, essa escalada de violência está formando no bojo social mais limpo uma nova mentalidade conceitual. Não raro, ouvimos a seguinte colocação de vítimas coagidas pelo crime xucro e desumano: “Graças a Deus que só levaram o carro e os pertences materiais!” – Onde vamos parar? Ou melhor, aonde não vamos, porque a melhor política, hoje, é não sair de casa (estamos presos em nossas próprias residências)! Finalmente, a tecnologia e suas grandes conquistas – pautadas na busca da independência humana – nos escravizam ao agredir a liberdade individual, em gradação constante! Somos escravos modernos de longas horas-extras de trabalho, às vezes, madrugadas-a-dentro, para atendermos à demanda de e-mails e afazeres outros desta nova época! E o que dizer do telefone móvel, que nos cerceia o direito mais genuíno de, em algum momento mais nosso, não termos o direito de não estar! Assim, parece cada dia mais viva a célebre frase do brigadeiro Eduardo Gomes, que em 1946 perdera a disputa pela Presidência da República para outro militar, o General Eurico Gaspar Dutra: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”. Sinceramente, precisamos rever nossos conceitos de liberdade, ou de escravidão.
Finalmente, conclamo a todos os nossos internautas para que neste dia de comemorações da INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, reflitamos até onde vai o conceito de Independência e Liberdade. E onde já conseguimos esta liberdade e onde falta consegui-la. Veja alguns pensamentos sobre Independência e Liberdade:
• “Nenhum homem que não controla a própria vida pode ser considerado livre.” (Pitágoras - Filósofo grego)
• “Por mais forte, duro e independente que possas ser sempre haverá um momento em que precisarás de ajuda.”
Pitágoras - Filósofo grego

• “A independência de pensamento é a mais orgulhosa das aristocracias.”
(Anatole France)
• "Não te enganes achando que o dinheiro pode comprar sua independência, isto você encontrará apenas, quando chegar à sabedoria suficiente para concretizar a paz de seu espírito.”
• "A liberdade é o direito de fazer aquilo que não é prejudicial."
(Autor desconhecido)
• "Ser totalmente livre é impossível porque ninguém consegue viver sem limites!" (Eduardo Lemos)
• "Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau é escravo, ainda que seja livre." (Santo Agostinho)
• "Liberdade é o direito de fazer tudo aquilo que as leis permitem."
(Barão de Montesquie
• “O homem nasceu livre, e em todos os lugares ele está acorrentado.”
(Jean-Jacques Rousseau)
• A verdadeira liberdade consiste somente em fazer o que devemos, sem sermos constrangidos a fazer o que não devemos. (Jonathan Edwards)

Fonte:
Dicionário on line de Aurélio
Avaniel Marinho, Cronista e Poeta
http://www.avanielmarinho.com.br/cronicasnew/