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sábado, 6 de fevereiro de 2010

O Brasil vai mal no ranking mundial da Educação

A Educação no Brasil vai mal

A Educação no Brasil vai muito mal.Vejam que o Brasil,segundo a Unesco, já ocupava o 72º lugar no ranking mundial, em novembro de 1994. Agora em Janeiro de 2010,está no 88º lugar. Que tal ?



O Brasil ficou 88o lugar no ranking mundial de educação, elaborado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Professores da UnB apontam que algumas causas para o país estar entre os retardatários na corrida pela educação: crescimento acelerado do número de vagas ofertadas nas escolas do país, sem que houvesse expansão da infraestrutura de ensino e do número de professores; baixa formação dos docentes; e demora para dar prioridade à área.

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Por motivos como esses, o ensino brasileiro fica atrás de nações como Colômbia, Bolívia e Paraguai.

O estudo atribuiu nota de 0 a 1 aos 128 países analisados levando em conta o percentual de crianças entre 6 e 15 anos matriculadas na escola, o índice de analfabetismo, a igualdade de acesso entre meninos e meninas e a qualidade, que é avaliada pela comparação entre o número de crianças que entram na 1ª série e o número de crianças que concluem a 5ª série. Nos primeiros três quesitos o Brasil obteve notas satisfatórias. Mas no critério qualidade obteve nota 0,756, atribuída a países de baixo desenvolvimento, o que diminuiu a nota final do país.





Professores analisam posição do Brasil no ranking mundial da Educação

21 de janeiro de 2010



Brasil está no 72º lugar em ranking de educação

O Brasil aparece em 72 lugar, atrás de Peru, Equador e Jamaica, num ranking de 127 países em que a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) analisa os avanços em direção a quatro metas educacionais: universalização da educação primária, redução de 50% do analfabetismo adulto, evasão após a 5 série e igualdade de acesso à escola para meninos e meninas. O documento foi divulgado ontem em Brasília e mostra que 103,5 milhões de crianças em idade escolar no mundo estão fora das salas de aula, enquanto as nações ricas relutam a liberar recursos para diminuir o problema nos bolsões de miséria do planeta.

A Unesco divulgou classificação semilar em 1998, mas o Brasil não era citado — o que torna impossível saber se o país melhorou ou piorou. O Brasil está no grupo intermediário de 51 países que, segundo a Unesco, até 2015 só atingirão parte das metas estabelecidas para o período no Fórum Mundial de Educação, em Dacar, no Senegal, em 2000. Argentina (23), Cuba (30) e Chile (38) estão no grupo de 41 países já próximos de atingir as metas. Outros 35 países, a maioria da África, além de Índia (105) e Paquistão (123), dificilmente cumprirão a meta.

O Relatório Mundial de Monitoramento sobre Educação para Todos 2005 reúne dados de 2001 e 2002. Ou seja, reflete a realidade do fim do governo Fernando Henrique. O aumento do número de crianças matriculadas é motivo de elogio, e a universalização do ensino primário, uma das seis metas determinadas em Dacar —- e uma das quatro a compor o ranking da Unesco — será atingida pelo país.

O problema é que as crianças vão para a escola, mas pouco aprendem. E boa parte não avança além da 5 série. O relatório mostra isso de forma clara. Considerando apenas o índice de matrículas no ensino fundamental, o Brasil ocupa a 32 posição no ranking, isto é, está no grupo de elite. No item evasão após a 5 série, porém, o país aparece em 87. No quesito analfabetismo de cidadãos de 15 anos ou mais, que afeta 11,8% da população brasileira em 2002, está em 67 lugar. E fica em 66 na igualdade de acesso para meninos e meninas: as mulheres são maioria nas salas de aula brasileiras. O resultado geral é a 72 posição no ranking.

(O Globo – O País – 9/11/04)

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